RUCR Entrevista | Virginia Sampaio
Com o objetivo de informar e inspirar pessoas e empresas, o nosso escritório lança o quadro RUCR Entrevista. Convidaremos mensalmente um profissional de diferentes áreas do meio corporativo para responder algumas perguntas que englobam as tendências do mercado e as experiências com negócios de sucesso.
Neste mês, contamos com a Consultora internacional, especializada no comércio exterior de frutas frescas e ingredientes para cosméticos, Virginia Sampaio. Confira abaixo:
Fale um pouco sobre a exportação de frutas no Brasil:
O Brasil produz 40 milhões de toneladas de frutas por ano, sendo o terceiro maior produtor mundial. O mercado interno absorve grande parte desta produção e as exportações representam um pouco mais de 640 mil toneladas.
Segundo a Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas (Abrafrutas), novo acordos comerciais devem estimular um aumento nas remessas externas. O Brasil já ultrapassou a barreira de US$ 1 bilhão com a exportação de frutas em 2021.
Exportação de frutas frescas: Por onde começar?
A exportação de frutas é um mercado muito lucrativo para a economia nacional. Para se ter uma ideia, de acordo com matéria do site Dinheiro Rural, em 2018 o Brasil exportou 877,5 mil toneladas de frutas, tanto in natura quanto processadas.
O principal mercado para as frutas brasileiras é o europeu, e os portos de Roterdã, na Holanda, e London Gateway, na Inglaterra, são os principais portos de entrada.
7 passos simples para a exportação:
1. Habilite sua empresa no Radar Siscomex;
2. Faça prospecção de mercado e elabore uma estratégia para começar. Procure e forme parcerias técnicas e comercias que possam acelerar o aprendizado para exportação;
3. Conheça as regras do país e os acordos comerciais. Pesquise seu mercado foco. Entenda as barreiras para entrada, necessidades do clientes e seus potenciais concorrentes e riscos;
4. Informe-se sobre os INCOTERMS;
5. Elabore seu preço de exportação;
6. Classifique corretamente sua mercadoria; e
7. Organize a documentação.
Quais são os documentos necessários para a exportação de frutas secas?
- Cadastro no Decex (departamento de Comercio Exterior, do MIDIC)
- Fatura Comercial
- Packing list (Romaneio)
- Certificado de origem
- Certificado fitossanitário
- Registro de exportação
- Certificados de boas práticas agrícolas que assegura a responsabilidade social, respeito ao meio ambiente e segurança alimentar do produto.
Agradecemos a participação da Virginia Sampaio.
RUCR Entrevista | Antônio Augusto Rocha Fiuza Filho.
Com o objetivo de informar e inspirar pessoas e empresas, o nosso escritório lança o quadro RUCR Entrevista. Convidaremos mensalmente um profissional de diferentes áreas do meio corporativo para responder algumas perguntas que englobam as tendências do mercado e as experiências com negócios de sucesso.
Neste mês, em nossa primeira entrevista, tivemos a honra de contar com Antônio Augusto Rocha Fiuza Filho, CEO Latin America da Lhoist. O Grupo Lhoist é lider global na produção de Cales, Cales dolomíticas e Minerais. Confira abaixo:
Fale um pouco da Lhoist e suas operações no Brasil:
A Lhoist é uma empresa de origem belga, líder mundial na produção de cal e calcário, que está presente no Brasil desde 2004. Atualmente possui um parque fabril de 9 unidades para a produção do insumo que é primordial para clientes em segmentos diversos como Agricultura, Siderurgia, Mineração, Papel e Celulose, Tratamento de Água e Construção Civil.
Está otimista com o ano de 2022 ?
Estamos com um otimismo cauteloso: por um lado acreditamos que nossos clientes continuarão com uma forte performance em 2022, mas não podemos deixar de considerar as incertezas e volatilidade do mercado brasileiro neste ano.
Qual a principal reforma que o país necessita ?
Houve importante evolução com a criação do teto de gastos e a Reforma da Previdência. Agora é necessária uma Reforma Administrativa que reduza o crescimento das despesas do governo, seguida de uma Reforma Tributária que realmente simplifique e reduza a excessiva carga tributária.
Agradecemos a particpação do Dr. Antônio Augusto Rocha Fiuza Filho.
FGV lança índice de variação de aluguéis residenciais – IVAR.
A Fundação Getúlio Vargas lançou, no dia 11 de janeiro de 2022, o índice de variação de aluguéis residenciais – IVAR, que consiste em uma média ponderada de dados de aluguéis vigentes nas capitais São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.
O novo indicador, diretamente relacionado com o mercado imobiliário, foi criado como uma alternativa àquele que é historicamente o mais utilizado para o reajuste de aluguéis: o IGP-M (Índice Geral de Preços ao Mercado). O IGP-M sofre a influência de diversos fatores não relacionados com o mercado imobiliário, como o valor do dólar e das commodities, e fechou o ano de 2021 com alta de 17,8%. Por sua vez, o IVAR indicou uma queda de 0,61% para o mesmo período.
Apesar do IVAR trazer grandes benefícios, principalmente considerando a crise gerada pela pandemia do COVID-19 e a grande volatilidade do IGP-M, a sua aplicação ainda é desencorajada por suas incertezas (é uma novidade pouco conhecida e utilizada) e limitações (o cálculo não considera a realidade de outras cidades além das 4 capitais).
A criação do IVAR, entretanto, não retirou a liberdade dos envolvidos na locação para a definição do valor do aluguel e dos critérios para o seu reajuste. A Lei do Inquilinato (Lei 8.245/91) confere às partes o direito de prever e deliberar sobre tais questões, de modo que locadores e locatários ainda poderão optar por aplicar não só o IVAR ou o IGP-M, mas também o IPCA, outros índices e até regras e valores específicos.
Conteúdo produzido pela advogada, Manuella Aguiar.
A advogada e todo equipe encontra-se a disposição para prestar demais esclarecimentos sobre o tema.
TST e a reforma trabalhista: empregados liberados de bater ponto.
Nova decisão do TST sobre o ponto obrigatório.